Um grande núcleo de síndromes de dor tem
vulnerabilidade genética compartilhada,
principalmente em pescoço/ombro, costas e
articulações. Pesquisadores estadunidenses
examinaram os riscos genéticos
compartilhados em mais de 400 mil
indivíduos, recrutados entre 2006 e 2010
para um estudo de coorte, utilizando o
Biobanco do Reino Unido. Essa pesquisa tem
como objetivo compreender mais sobre o
genoma humano e sua correlação para a
predisposição e prevalência da dor para
melhorar sua terapêutica.
Esse estudo de associação genômica em larga
escala, analisou 24 condições de dor crônica
e estimou suas correlações genéticas entre
pares. Após esse processo, modulou a
estrutura fatorial genética mediante a
modelagem genômica de equações estruturais
para a obtenção de seus resultados. Os
pesquisadores fizeram uso do software de
regressão de escore de desequilíbrio de
ligação (LDSC) e da ferramenta de código
aberto comumente usada para análises
genéticas chamada de Plink.
Suscetibilidade genética comum condiciona
ampla variedade circunstancial de
cronicidade da dor. Esse achado é
fundamental para compor a compreensão
incompleta dos mecanismos de cronificação da
dor, que dificultam sua prevenção e seu
tratamento. Uma das principais limitações do
estudo é a predileção por conhecer os
fatores gerais e não os correlacionar com os
fatores subjacentes da associação genética.
Referências: Zorina-Lichtenwalter K, Bango
CI, Van Oudenhove L, et al. Genetic risk
shared across 24 chronic pain conditions:
identification and characterization with
genomic structural equation modeling. Pain.
2023;164(10):2239-2252. doi:10.1097/j.pain.0000000000002922
Alerta
submetido em 01/12/2023 e aceito em 22/12/2023.