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Alerta da edição mensal

 

 

Ampla variedade de condições crônicas de dor tem suscetibilidade genética comum

Emanuelle Lorraine Nolêto das Neves

 

Um grande núcleo de síndromes de dor tem vulnerabilidade genética compartilhada, principalmente em pescoço/ombro, costas e articulações. Pesquisadores estadunidenses examinaram os riscos genéticos compartilhados em mais de 400 mil indivíduos, recrutados entre 2006 e 2010 para um estudo de coorte, utilizando o Biobanco do Reino Unido. Essa pesquisa tem como objetivo compreender mais sobre o genoma humano e sua correlação para a predisposição e prevalência da dor para melhorar sua terapêutica.

 

Esse estudo de associação genômica em larga escala, analisou 24 condições de dor crônica e estimou suas correlações genéticas entre pares. Após esse processo, modulou a estrutura fatorial genética mediante a modelagem genômica de equações estruturais para a obtenção de seus resultados. Os pesquisadores fizeram uso do software de regressão de escore de desequilíbrio de ligação (LDSC) e da ferramenta de código aberto comumente usada para análises genéticas chamada de Plink.

 

Suscetibilidade genética comum condiciona ampla variedade circunstancial de cronicidade da dor. Esse achado é fundamental para compor a compreensão incompleta dos mecanismos de cronificação da dor, que dificultam sua prevenção e seu tratamento. Uma das principais limitações do estudo é a predileção por conhecer os fatores gerais e não os correlacionar com os fatores subjacentes da associação genética.

 

Referências: Zorina-Lichtenwalter K, Bango CI, Van Oudenhove L, et al. Genetic risk shared across 24 chronic pain conditions: identification and characterization with genomic structural equation modeling. Pain. 2023;164(10):2239-2252. doi:10.1097/j.pain.0000000000002922

 

Alerta submetido em 01/12/2023 e aceito em 22/12/2023.