Maria Clara Alexandroni Cordova de Sousa
Um grupo de
pesquisadores da Universidade Estadual de
Campinas, Universidade Estadual Paulista e
do Centro Universitário das Faculdades
Associadas de Ensino, todas localizadas em
São Paulo, no Brasil, conduziu um estudo
experimental, comparativo e quantitativo
sobre a influência da fotobiomodulação na
dor da incisão de cesárea. A principal
descoberta do estudo foi que todos os grupos
apresentaram melhora significativa,
independente da fotobiomodulação.
A pesquisa foi
feita com 125 puérperas, entre 18 e 40 anos,
divididas em 5 grupos, e a avaliação da dor
foi feita por meio da Escala Visual
Analógica de Dor. Os dois primeiros grupos
receberam tratamentos semelhantes, com
diferença apenas no comprimento de onda
utilizado pelo aparelho, já o terceiro grupo
recebeu a fotobiomodulação sistêmica, que é
a irradiação do laser vermelho sobre a
artéria radial por trinta minutos. Os dois
últimos grupos receberam o tratamento com o
aparelho desligado. As pacientes de todos os
grupos relataram alívio da dor após o
procedimento.
Em suma, a
fotobiomodulação não apresentou melhores
resultados comparados com o grupo de
controle. A principal desvantagem do estudo
discutido foi a quantidade limitada de
sessões, que pode ter refletido no resultado
não esperado. Esse estudo é de relevância
para toda a comunidade, pois pode auxiliar
na escolha de técnicas que aliviam a dor com
maior eficácia para melhorar a qualidade de
vida da mãe.
Referência:
Freitas IB, Franco LF, Patrício LG, Soares
AC, Rosa IC, Regone W, Ferreira RG.
Influência da fotobiomodulação na dor da
incisão de cesárea. Rev Bras Rev Saúde.
2024;7(3). doi:10.34119/bjhrv7n3-432